Atualmente, muitas organizações enfrentam o grande desafio que é satisfazer as necessidades distintas e variáveis dos seus clientes, colaboradores e acionistas, tendo ao mesmo tempo que assegurar serviços internos de tecnologias de informação (TI) eficientes, escaláveis e de qualidade. Num panorama empresarial acelerado, o CEO com uma visão estratégica tem de saber equilibrar a evolução da sua organização com a inovação e garantir que se mantém competitivo, seguro e sustentável.

Para dificultar, estes desafios têm de ser encarados no contexto de mudança do perfil demográfico da população e dos novos formatos de trabalho, de conformidade com (novos) requisitos regulamentares, a que se juntam a instabilidade do mercado energético e um desaceleramento da economia, a nível global.

Acresce, ainda, que a procura de talentos de TI qualificados é elevada e a retenção de competências e conhecimentos pode ser um desafio: é preciso dar resposta a necessidades de recrutamento e de formação; há que realizar investimentos em hardware, software, na infraestrutura e em tecnologias novas e emergentes. Tudo isto coloca pressão sobre os orçamentos e os recursos.

O poder transformacional das TI pode parecer óbvio, mas o caminho para o conseguir é, por vezes, pouco linear. Modernizar a infraestrutura de TI exige, frequentemente, investimentos consideráveis. Mas, em contrapartida, considerar o investimento em serviços geridos de TI vai permitir à organização concentrar-se no crescimento estratégico, na modernização e na criação de valor, e confiar a um parceiro especialista em serviços geridos a tarefa de navegar num cenário de TI em permanente evolução, propondo os cenários mais adequados para obter o crescimento e o sucesso a longo prazo, mantendo a vantagem da inovação.

Os fornecedores de serviços geridos têm a experiência necessária para otimizar o parque informático, reduzir o tempo de inatividade e melhorar a eficiência operacional. Também oferecem o acesso aos melhores especialistas para que tratem das complexidades do ambiente TI e aumentem ou diminuam a escalabilidade conforme o negócio o exige. Num modelo de serviços geridos abrangente, toda a responsabilidade passa para o parceiro com significativas vantagens: serviço mais ágil, flexível e financeiramente vantajoso, com um contrato que deve ser baseado em resultados e níveis de serviço, alinhados com os objetivos do negócio e proporcionando à partida segurança dos custos e uma melhor experiência digital do cliente. E ainda permitindo o acesso a competências e conhecimentos especializados, bem como ao conhecimento das indústrias, sem os encargos das despesas gerais associadas.

A agilidade empresarial é, por isso, fundamental para o sucesso sustentável e as organizações não se podem dar ao luxo de ficar imobilizadas na resolução diária de problemas de TI. Os serviços geridos de TI, prestados de forma eficaz, permitirão à liderança da organização concentrar a sua energia e atenção em estratégias e iniciativas empresariais fundamentais. A capacidade de ser mais objetivo e estratégico impulsionará o crescimento, a inovação e a liderança do mercado. Esta adaptabilidade é vital para as organizações que querem responder, rapidamente, às mudanças do mercado e às oportunidades emergentes.

Os CEOs têm de gerir organizações num mundo em rápida mudança e ser capazes de ajustar a sua estratégia em conformidade. Estas parcerias acabam por identificar oportunidades para simplificar operações, otimizar custos, aceder a talento de topo e permitir ao negócio a liberdade de se concentrar no seu core.

Fernando Custodio
Vice President Consulting Services, Head of Financial Services Sector
Portugal | CGI

Published in Executive Digest Online /March 2024